Você pode ser um especialista em segurança, uma pessoa que evita o desconhecido, preferindo sempre saber para onde está indo e o que esperar ao chegar lá.
O treinamento que cedo se recebe em nossa sociedade tende a encorajar a cautela, ao invés da aventura. “Evite o questionável”, “Fique nas áreas que você conhece”, “Não ande pelo desconhecido”.
Essas mensagens precoces podem transformar-se numa barreira psicológica, que impede a sua própria autorealização e a sua felicidade atual, de várias maneiras. Albert Einstein, um homem que devotou a vida à exploração do desconhecido, disse num artigo intitulado “What I Believe”, em 1930: “a coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério do desconhecido. Ele é a verdadeira fonte de toda ciência, é também a fonte de todo desenvolvimento, e tudo que é excitante”.
Mas muita gente equaciona o desconhecido em termos de perigo, pois para elas o propósito da vida é lidar com a certeza e saber sempre para onde nos dirigimos. Ouvimos as mensagens culturais de segurança através da comunicação com a família, que são reforçadas pelos educadores.
Se você acredita profundamente em você não há atividade que esteja além do seu potencial. A gama inteira de experiências humanas é sua, para ser desfrutada, uma vez que decida aventurar-se em territórios em que não dispõe de garantias.
Pense nas pessoas que são consideradas geniais ou que foram espetacularmente eficientes durante suas vidas, não eram pessoas que só faziam bem uma espécie de coisa. Não eram pessoas que evitavam o desconhecido: Benjamim Franklin, Ludwig Van Beethoven, Leonardo da Vince, Jesus Cristo, Albert Einstein, Galileu entre outros. Eles foram os próprios aventureiros em regiões novas e incertas.
O excesso de medo do desconhecido pode levar uma pessoa à paralisia por medo de enfrentar o desconhecido, quando uma pessoa encontra dificuldades para se desvencilhar do temor do desconhecido deve buscar ajuda profissional para trabalhar as limitações.
Bibliografia
Seus pontos fracos, Dr. Wayne W. Dyer